18 de novembro de 2021

O último e o penúltimo

Vamos refletir sobre a chegada plena da salvação e sobre o tempo anterior, de espera, da vivência da fé. Para facilitar usamos de duas palavras: O penúltimo e o último. O último é o templo da plenitude, quando Deus fará novas todas as coisas (Ap 21.5). O penúltimo é o tempo em que vivemos aqui, na Criação de Deus, quando ainda somos humanos, pecadores. Creio que sobre o último não há muitas contendas, disputas sobre o verdadeiro, ideológico, político, humano. Há vários relatos sobre o céu e a eternidade. Mesmo diferentes, todos se referem a centralidade e ao poder criador, salvador e último de Deus. O nosso grande desafio está no tempo penúltimo. Na espera da plenitude permanecem em nossa vida e na igreja a imperfeição humana e o pecado. Clamamos no Pai Nosso “Venha o teu Reino”, mas queremos definir qual o reino que deve chegar. Mesmo com a antecipação da justiça de Deus, do seu perdão e do seu amor a vivência da fé em comunidade ou individualmente permanece nublada, imperfeita e provisória. No penúltimo, filhas e filhos de Deus fogem da cruz e duvidam da ressurreição. Sutilmente Anulam Jesus e sua obra de amor e salvação. Gritam “Senhor, Senhor”, mas não aceitam a presença de Deus, em Cristo, na realidade penúltima onde ainda há morte, mentiras, ódio, pecados e poderes da humanidade. Continue essa reflexão! Somos livres e praticamos a fé, por causa da ação salvadora de Jesus. Mas, devido a nossa condição humana, pecamos e insistimos nesse tempo penúltimo em humanizar Deus e em negar o seu amor e justiça.

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