3 de novembro de 2021

Os jovens e a esperança

Os jovens participam das comunidades, onde individualmente ou em grupos vivem a fé em Jesus Cristo. Assumem tarefas comunitárias, gestos e serviços que exigem amor e participação. Resistem aos limites impostos pela Pandemia do Covid 19. Não permitem que os seus dons, planos e sonhos sejam amarrados e apagados. Nesse tempo precisamos socorrer uns aos outros. Também os jovens precisam de ajuda, de estímulos para viverem a sua maior vocação, o dom de construir esperança e torná-la viva e real. A história nos conta que jovens promoveram mudanças, questionaram valores danosos. Sofreram e romperam com mentiras, violência e ódios presentes em suas casas, escolas e ruas. No cenário mundial, ainda hoje, jovens são protagonistas que promovem questionamentos, mudanças e tranaformações. Essa história e a vocação de Deus não autorizam conteúdo e valores da morte, da indiferença, de fundamentalismos e ações que sufocam, desanimam e adoecem os jovens. A participação deles nos espaços comunitários de fé e sua vocação não podem se apagadas. A vela acesa não pode ser colocada no porão da humanidade (Mc 4.21). Os jovens precisam de motivação e espaços para continuarem sua missão de servir e de encantar a vida com seus gestos, testemunhos, sonhos e esperanças. Nossas comunidades, toda a igreja e nossas casas precisam dos jovens, da sua vivacidade e vocação. Necessitam do encanto pela vida, alimentado pela esperança, sinais da missão de Deus que revelam a novidade de vida. Todos nós, filhos e filhas de Deus, quando cansados e desanimados, presos ao passado, necessitamos de luz, de esperança, de exemplos vivos que desviem nossos olhos e mentes para o novo que virá.

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