8 de dezembro de 2021
Maria participou na missão de Deus
Maria estava grávida do menino Jesus, o filho de Deus. Ela participou na missão de Deus de revelar ao mundo e à Criação o rosto do amor, o poder salvador.
Isabel disse a Maria — Bendita é você entre as mulheres, e bendito o fruto do seu ventre! E que grande honra é para mim receber a visita da mãe do meu Senhor! Bem-aventurada a que creu, porque serão cumpridas as palavras que lhe foram ditas da parte do Senhor.
A fé e a confiança no que virá envolveu Maria de alegria, a alegria de ser serva do amor de Deus, a alegria de participar da ação salvadora de Deus, de nascer no mundo, através do menino Jesus.
Maria está alegre. Uma israelita que recorda a ação de Deus a partir de Abraão. Ela sabe que, através da história, Deus sempre foi fiel. Ela conhece o amor de Deus. Ela acredita no que lhe foi anunciado, acredita na promessa de Deus, de torná-la mãe do Seu Filho Jesus, o Salvador.
Felizes somos nós, hoje, que nos alegramos ao participar da missão de Deus de amar as pessoas, cuidar, doar, proteger, ouvir, orientar, de carregar fardos juntos. Felizes somos quando participamos em comunidades de Jesus Cristo, louvamos e agradecemos, nos alimentamos da palavra e do evangelho. Assim, encantados pela obra salvadora de Deus, com fé e coragem, tal como Maria, esperamos e confiamos nas promessas de Deus, na vida nova, no novo que virá das mãos de Deus.
Logo já é Natal do menino Jesus. Temos motivos para a alegria e para alimentar a nossa fé nas promessas e na ação salvadora de Deus. Podemos ser como Isabel e Maria. Podemos participar da obra maravilhosa de Deus de iluminar o mundo com suas dádivas, com o seu amor, com o seu gesto de nos estender a mão, colocar-nos em seu colo, e nos guiar pelos caminhos de paz, de justiça, de fraternidade, de abrir os nossos olhos para vermos horizontes, traços e cenários do novo que chegará.
Abençoado Advento! Logo vem o dia de celebrar e viver a fé na ação maravilhosa de Deus, na doação do amor, da luz, da salvação ao mundo e à humanidade. Que a presença de Deus lhe transforme e lhe encha de alegria. Participe da missão de Deus, não só com palavras, mas de fato e de verdade. Paz para você e para a sua casa!
7 de dezembro de 2021
Caminhar com Deus para o novo
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e o mais ele fará. Sl 37.5
Uma palavra de confiança e esperança, fruto da fé do povo de Deus. Caminhar para o novo com a certeza de que Deus está à frente. No caminho haverá coisas ruins e coisas boas. O caminho não será uma escada que avança perfeitamente em direção ao céu. Ele é como uma estrada em que há belas paisagens, mas também abriga tempestades, que oferecem risco a quem caminha. Essa palavra do Salmo anuncia a fé de quem já confiou o seu caminho a Deus, e viu que Ele se faz presente, guia e salva.
A passagem para um novo ano traz esta mensagem. É semelhante a uma estrada que ainda não conhecemos e, por isso, não conseguimos prever tudo o que acontecerá. É preciso crer. Partir em direção ao novo com a confiança de que Deus está conosco e que chegaremos salvos no final da jornada. Assim, em cada novo ano superamos acontecimentos desafiadores, e construímos momentos de comunhão uns com os outros e com Deus, em meio à alegria e à dor, marcados por fracassos e superações.
A repetição deste rito de passagem a cada final de ano pode parecer algo repetitivo e rotineiro. Mesmo assim, sempre esperamos o novo e alimentamos a esperança de que, com Deus, a vida será melhor nos próximos 365 dias de caminhada. Deus está conosco, e tal como o salmista orienta entregamos o novo que virá nas mãos de Deus. E, pela fé, descobrimos que há sempre espaço para a esperança de que coisas boas e novas nos aguardam, mesmo em meio aos desafios do cotidiano. Ano novo. Vamos caminhar!
O Encontro dos pastores com Maria, José e o menino Jesus
A tradição cristã nos facilita ter em mente o cenário do local onde nasceu Jesus. A estrebaria, os animais, o menino deitado na manjedoura, Maria e José. E não podemos esquecer os pastores de rebanho. Belém era uma região propícia para a criação de rebanhos ovinos. Certamente os pastores mantinham tradições do povo nômade. Sustentavam-se cuidando dos seus rebanhos. As estrebarias eram seus espaços de descanso, e em suas mediações acampavam, trabalhavam e viviam.
Os pastores foram surpreendidos pelos anjos de Deus que anunciaram a eles a notícia do nascimento do salvador: “Um anjo do Senhor apareceu, e uma luz gloriosa brilhou...E a alegre notícia chegou: Hoje nasceu na cidade de Davi o salvador, o Messias, o Senhor. Os anjos espalharam alegria. Fizeram uma cantata. Cataram “Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem! (Lc 2.8-14).
Os pastores foram os primeiros a chegar ao local do nascimento do Salvador, ali encontraram Maria, José e o menino na manjedoura. E contaram o que tinham visto e ouvido. Aquele encontro gerou diálogo, acolhida, comunhão, segurança e paz. E Maria guardava as conversas, os relatos e o testemunho em seu coração.
Jesus nasceu em um espaço típico de um povo nômade. Eles eram desprezados, considerados impuros. Os fariseus – grupo religioso da época, os acusavam de enganadores e ladrões. Não tinham direitos civis. A vida e as atividades deles era a mesma dos grandes personagens da Bíblia: Abel, filho de Adão, as famílias de Abraão, Jacó, Arão, Moisés, Davi. Assim viveu a maioria que criou o Estado de Israel, chamado na Bíblia de povo de Deus.
Os pastores de Belém, o povo rejeitado e considerado sem dignidade, foram os primeiros a receberem a notícia do nascimento de Jesus o Salvador. Maria, José e o menino Deus foram acolhidos, recebidos pelos criadores de animais, os pastores de Belém.
No Natal em UNIÃO precisamos destacar essa escolha, essa ação de Deus, revelada no cenário do encontro de José, Maria, o menino Deus com os pastores de Belém. Testemunhamos que o salvador veio para um mundo de contradições, injustiças, exclusões. E, assim, iniciou a sua ação salvadora no mundo a partir dos sem poder e desprezados.
O Natal em União destaca essa ação maravilhosa de Deus, que veio ao mundo para reconciliar, transformar e fazer novas todas as coisas. O menor é o mais importante. Ninguém pode faltar ao banquete da vida. Nasceu no mundo o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. E a estrabaria, a realidade e o contexto dos desprezados e humildes não lhe são estranhos. E nós, nesse tempo em que vivemos, somos esse povo que necessita da notícia nova da salvação, de diálogo, acolhimento, segurança, paz, amor, e luz para os nossos caminhos.
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