22 de outubro de 2020
Chamados para servir
Há diferentes entendimentos sobre o serviço ministerial de pastores, pastoras,
diáconas, diáconos, catequistas e missionários. Muitos reconhecem as atividades
ministeriais, outros não conseguem perceber dedicação, entrega, vocação e
trabalho, em especial nesse tempo em que os cultos presenciais estão suspensos.
Como entender que leituras, diálogos, reflexões, planejamento e avaliações,
preparação de textos, meditações, ofícios, cultos, atendimento ao telefone,
edição de vídeos, tomada de decisões, supervisão de atividades podem cansar,
causar fadiga mental, desânimo e angústia? Meu tio Max sempre me dizia:
“Guilherme, pastor não faz nada durante a semana e descansa na segunda-feira”. A
Confissão de Augsburgo, documento confessional da igreja, assegura a
legitimidade do ministério eclesiástico, instituído para ensinar o evangelho e
administrar os sacramentos, exercido por pessoas preparadas e chamadas. O termo
de atividade ministerial, que rege o vínculo do ministro eclesiástico com um
paróquia atesta que a atividade ministerial é de natureza religiosa, não
avaliável economicamente, mas de dedicação integral. Por isso o Concílio da
IECLB define uma subsistência ministerial para todos que exercem a atividade
ministerial com ordenação. A atividade ministerial é um abençoado serviço a Deus
e a suas filhas e filhos. É mensageira do evangelho e cuidadora das suas graças
e dádivas, expressas nos sacramentos. O chamado é para servi ao Senhor com
alegria (Salmo 100.2) também em tempos difíceis.Tal como os membros das
comunidades, ministros e ministras sentem saudades das celebrações presenciais.
Decepcionam-se quando não conseguem ajudar, consolar, animar, ouvir e abraçar.
Ficam estarrecidos quando as pessoas não se cuidam e aderem a falsas
informações. Também choram e se angustiam. Louvamos a Deus, somos gratos, por
todo o trabalho de ministros e ministras nas comunidades e paróquias.
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