22 de outubro de 2020

Reforma, é bom viver!

Quando a casa está caindo a sua reforma resgata o mais importante, restaura a beleza e reforça a segurança do lar. Mas, sempre é um momento de muito trabalho, de mudanças, de inquietações e desavenças. Quando a Igreja estava caindo, a Reforma celebrada em 31 de Outubro, iniciou um movimento que resgatou belezas do evangelho escondidas por pessoas e pelo tempo. Apontou novos horizontes. Retirou a poeira da Bíblia e reforçou os pilares da fé nas comunidades e na igreja. Trouxe novos ares à igreja. O movimento da Reforma evangelizou e trouxe nova vida e ânimo para as filhas e os filhos de Deus, e para a igreja Cristã.

Em 2020 a nossa casa comum ficou em perigo. Muitas coisas envelheceram. Perderam validade. A vida humana foi ameaçada e amedrontada pelo vírus mortal, covid 19, que instalou no mundo a pandemia. Muita dor, luto e sofrimento, medo e inseguranças invadiram nossas casas, escolas, empresas, igrejas e a sociedade. Muitos lobos perderam suas peles de carneiro.

Chegou um tempo que exigiu reforma. Gerou busca por novo sentido para as coisas e nova maneira de viver. Ao mesmo tempo nos surpreenderam e nos destronaram de muitos poderes. Sofremos e perdemos. E, ao mesmo tempo, certos da presença de nosso Senhor Jesus Cristo aprendemos, ganhamos sabedoria, fomos animados na fé e a nossa esperança recebeu sentido.

O evangelho de Jesus Cristo novamente nos salvou. Relemos o passado e fomos movidos em direção ao novo, que passa pelo caminho da palavra de Deus, da diaconia, do ouvir e consolar, da oração e da comunhão. A nossa fé esta sendo fortalecida.

Nesse tempo, assim como no século XVI, e no tempo em que os discípulos estavam amedrontados, após a morte de Jesus na cruz, Ele chega e diz: “Estarei convosco” (Mt 28.20); “Que a paz esteja com vocês” (Jo 20.19). Guiados por Jesus, restauramos a beleza do evangelho e nos aprontamos para participar do novo que virá. É bom viver.

Chamados para servir

Há diferentes entendimentos sobre o serviço ministerial de pastores, pastoras, diáconas, diáconos, catequistas e missionários. Muitos reconhecem as atividades ministeriais, outros não conseguem perceber dedicação, entrega, vocação e trabalho, em especial nesse tempo em que os cultos presenciais estão suspensos. Como entender que leituras, diálogos, reflexões, planejamento e avaliações, preparação de textos, meditações, ofícios, cultos, atendimento ao telefone, edição de vídeos, tomada de decisões, supervisão de atividades podem cansar, causar fadiga mental, desânimo e angústia? Meu tio Max sempre me dizia: “Guilherme, pastor não faz nada durante a semana e descansa na segunda-feira”. A Confissão de Augsburgo, documento confessional da igreja, assegura a legitimidade do ministério eclesiástico, instituído para ensinar o evangelho e administrar os sacramentos, exercido por pessoas preparadas e chamadas. O termo de atividade ministerial, que rege o vínculo do ministro eclesiástico com um paróquia atesta que a atividade ministerial é de natureza religiosa, não avaliável economicamente, mas de dedicação integral. Por isso o Concílio da IECLB define uma subsistência ministerial para todos que exercem a atividade ministerial com ordenação. A atividade ministerial é um abençoado serviço a Deus e a suas filhas e filhos. É mensageira do evangelho e cuidadora das suas graças e dádivas, expressas nos sacramentos. O chamado é para servi ao Senhor com alegria (Salmo 100.2) também em tempos difíceis.Tal como os membros das comunidades, ministros e ministras sentem saudades das celebrações presenciais. Decepcionam-se quando não conseguem ajudar, consolar, animar, ouvir e abraçar. Ficam estarrecidos quando as pessoas não se cuidam e aderem a falsas informações. Também choram e se angustiam. Louvamos a Deus, somos gratos, por todo o trabalho de ministros e ministras nas comunidades e paróquias.

6 de outubro de 2020

 Que a graça e a paz de Deus e do Filho Jesus Cristo estejam com você. Amém


Deus nos chamou para sermos parceiros, parceiras. Filhas e filhos seus de comunidades e igrejas diferentes, em países diferentes, com história, costumes e línguas também diferentes. Mas parceiros chamados para a mesma tarefa, Viver a fé em Jesus Cristo, proclamar o evangelho, dar frutos e anunciar a vida, dom de Deus.


Nesse culto proclamo a palavra de Deus, tomando como base o lema do tema do ano da nossa IECLB: Eu escolhi vocês para que deem frutos. João 15.16. Sim, Jesus anunciou: Eu escolhi você para dar fruto!

No capítulo 15 do evangelho de João, Jesus anuncia: Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto. Permaneçam em meu amor. Amem uns aos outros, assim como eu os amei; 


Somos chamados para dar frutos. Alimentar o mundo com a beleza dos frutos, com o sabor dos frutos, com as proteínas e vitaminas dos frutos. Com gestos, ações, escolhas, posicionamentos, cuidados de amor, verdade, justiça e paz que transformam vidas - Sinais da plenitude, da vitória salvadora e maravilhosa de Deus da morte.


Deus nos escolheu para estar no mundo como árvores frutíferas, que não podem ser cortadas, incendiadas, depredadas. Ele está presente e acompanha, guia e cuida do seu pomar de frutas e frutos.


Ao ouvir essa palavra minha vida enche de esperança. Sinto-me fortalecido, vejo horizontes, aprendo a doar, a participar da missão de Deus de revelar a vida em meio aos poderes da morte.


A pandemia do covil19 nos destronou de muitos poderes. Mas, a palavra de Deus nos orienta, nos anuncia que fomos escolhidos, escolhidas para na fraqueza, no provisório, na realidade e tempo que escapam ao nosso controle ser alimento, protagonistas do amor, testemunhas da vida que é maior do que a morte, sinal da reconciliação, da salvação de Deus.


Vamos caminhar juntos, dar frutos, amar uns outros, permanecer em Jesus Cristo, guardar os valores preciosos da vida e anunciar que, apesar de tudo, a vida vem de Deus e está em suas mãos.

Paz.

Gálatas 5.25-6.10 - Plantar e colher o bem

Gálatas 5.25-6.10 Conforme João 6.68, Pedro diz a Jesus que Ele tem a palavra da vida eterna. Não tem outro a ser seguido. Pedro pergunta a...