27 de maio de 2021
Meditação: Lc 13.6-9
Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira
plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao
viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes
cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém,
respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe
ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.
Merecemos morrer, ser cortados da história? Somos uma figueira estéril? Estamos
sugando a terra sem produzir frutos? Desde o batismo recebemos dons para servir
e amar - dar frutos. Somos tal como árvores frutíferas. O amor de Deus nos
prepara para servir uns aos outros e participar da missão de salvar. Quando a
morte é vizinha de porta perguntamos se somos isso mesmo ou se merecemos morrer.
A parábola da figueira (Lucas 13.6-9), parte do diálogo de Jesus com os fariseus
sobre esse assunto, nos ajuda a resolver essa dúvida. O patrão é a dimensão
humana que nega a Deus, que não crê no evangelho. Em nossas vidas temos um pouco
desse dono da plantação de uvas. Desde crianças somos treinados para ser os
melhores. Os piores são castigados. Na escola somos classificados pelas provas.
No esporte temos que chegar na frente. A universidade só abre matrículas para os
mais inteligentes. No trabalho os mais competentes são promovidos. Em casa não
podemos decepcionar. Esses valores e essa lógica humana que vivem em nós são
representadas na parábola por aquele que manda cortar a figueira, pois não
produz frutos e para nada serve. O empregado da parábola representa o Espírito
Santo de Deus. Desde o batismo também o viticultor mora em nós. Ele é o Espírito
Santo com o rosto de Jesus. Convence-nos do evangelho, nega a proposta do patrão
e oferece nova chance. Aduba e afofa a nossa realidade e as nossas vidas com o
amor. Liberta da escravidão de ser o primeiro, o melhor, o maior, o forte.
Encontra-nos em nossa fragilidade e nos empodera para amar e dar frutos. Mantém
viva em nós a luz da vida. Oferece-nos a cada dia “adubo” para viver.
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