29 de novembro de 2013

Cremos na vida, no início e no fim

Cremos no Deus que é o início de tudo e o fim de todas as coisas. Tudo inicia em Deus e tudo finalizará Nele. As comunidades perseguidas, ameaçadas pela morte, no tempo do Apocalipse de João, confessaram Jesus Cristo, o Filho de Deus, dessa maneira.

 "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e Último, o Princípio e o Fim."  Apocalipse 22.13

Você, por acaso, conhece outra fé? Ou não precisamos de nenhuma certeza sobre o início e o fim? As pessoas sem início e sem fim são altamente perigosas... Algumas dessas pessoas elegem-se como o centro de tudo, e se auto determinam donos da verdade, do que é certo e errado. Utilizam-se de tudo e de todos para si mesmos. Elegem seus inimigos e o mal, e com os seus critérios os eliminam, ou com eles lutam. Outras pessoas sem passado e sem futuro tornam-se inanimadas e indiferentes - escravas do tempo sem tempo. Para elas tudo está certo e tudo está errado. Ajeitam-se para viver. Como dizem por aí: "Não fedem e nem cheiram".

Qual a sua história? Para onde vais?

Cremos que Deus participa da nossa história. Ele está presente. Ele está vivo no Cristo ressuscitado. E a nossa vivência de fé coloca-nos no caminho que leva ao fim, onde estará presente aquele que é o FIM de todas as coisas - não só o final, mas o objetivo da vida, o sentido da vida. Por isso, em nossa história, em nossos dias cultivamos a comunhão com Aquele que é o Princípio e o Fim. Por isso, cultivamos esperança e escolhemos, em nosso dias, servir e participar dos projetos e da missão de vida daquele que conduz a plenitude dos tempos. Assim não temos medo de viver, não temos medo de amar, não temos medo de errar, não temos medo de confiar naquilo que está além e escapa ao nosso controle e vontades.


Creia na Vida! Creia no Início e no Fim!!!

Vidas em Comunhão

Guilherme Lieven

Vidas de Deus em comunhão, em busca da paz

Na cidade precisamos de comunhão e de paz. Já é tempo de assumir a cidade como nossa casa. Cuidar dos nossos espaços de comunhão e arquitetar a paz. O Profeta Jeremias (29.7) anunciou: “Procurai a paz na cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz.”

Encontrei Mariana, estudante de arquitetura, na hora do almoço em um restaurante onde as pessoas mesmo se servem. Ela me reconheceu e “puxou” conversa.  Depois do nosso diálogo de aproximação, curioso, indaguei sobre os motivos da sua presença no centro da cidade. Prontamente respondeu, com empolgação, que finalizara naquela manhã uma pesquisa sobre a beleza, dimensões e funcionalidade dos espaços públicos que favorecem o encontro de pessoas e o lazer. Disse que estava surpresa e feliz com o resultado da pesquisa. Na volta ao trabalho, conclui em silêncio: A pesquisa da Mariana gerará, na faculdade, um bonito debate sobre as vias alternativas da cidade que levam a encontros, amizade, partilha e lazer.

Mariana despertou em mim reflexões sobre o tema e o lema do ano da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a nossa IECLB: VIDAS EM COMUNHÃO. “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz”. Jeremias 29.7

As comunidades cristãs receberam de Jesus Cristo a vocação, o chamado, para criar espaços de comunhão, sinais de dignidade e da plenitude da vida em seus contextos.

Vivemos nas cidades e ali somos e participamos da Igreja de Jesus Cristo. Movimentados por ela, trabalhamos, interagimos, transitamos, vivemos o dia-a-dia. E nela, em comunidade, nos juntamos e nos organizamos para viver em comunhão uns com os outros e com Deus. Pela graça de Deus nos tronamos comunidade da Igreja de Jesus cristo. A cidade, o nosso contexto torna-se a extensão da nossa casa e do nosso testemunho de fé. Não podemos nos esconder e nos isolar, ou promover o isolamento da nossa comunidade de fé, retirando-nos da circulação, do movimento da cidade, descomprometendo-nos com ...

Estudo sobre Romanos 7.15-25a

Guilherme Lieven

 Introdução
O texto da carta de Paulo aos Romanos 7.15-25ª, previsto para a Prédica no 4º Domingo de Pentecostes exige cuidado exegético e dedicação teológica. A sua mensagem central está relacionada com conteúdos primários da nossa fé. Somos capazes, sem Deus, de encontrar a paz, a liberdade da morte e fazer o bem? Qual a nossa condição humana, existencial, na busca pela comunhão com Deus? Convido você para encontrar inspiração e auxílio, nas referencias exegéticas e meditação apresentadas a seguir, para a abençoada tarefa de proclamar a presença, o amor e a salvação de Deus.
Antes destaco que estão agrupados a esse texto, sugerido para leituras no culto, o texto de Zacarias 9.9-12 e o evangelho de Mateus 11.16-19, 25-30. Zacarias anuncia a chegada de um Rei justo, mesmo pobre e miserável, mesmo sem aparência de rei será aquele que destruirá o mal, anunciará a paz e restituirá a vida. O texto do evangelho de Mateus apresenta as dificuldades do povo da época e de suas lideranças compreenderem a presença de Deus no mundo, através do seu Filho. Racionalmente ninguém conseguia entender que o Filho do Homem, que come e bebe, amigo de pecadores e pecadoras, pudesse ser mais poderoso do que os profetas e João. O ser humano não aceita esse rei sem os poderes de rei, esse Filho do Homem sem a aparência de Deus para livrar-lo do mal e conceder-lhe a liberdade da morte.
Essas dificuldades permanecem também no nosso tempo, transitam nas mentes de pessoas ligadas ou não às comunidades cristãs.

Comentários exegéticos
A carta aos romanos: Paulo escreveu a carta em Corinto, por volta do ano 56, antes de se dirigir a Roma e a Judéia. Nela sistematizou sua teologia, desenvolvida em suas viagens missionárias no oriente do Império Romano, onde se deparou com controvérsias, conflitos e ameaças ao evangelho de Jesus Cristo. Certamente elaborou as suas convicções pensando na sua visita à Comunidade em Roma, preparando-se para eventuais debates e oposição. Talvez esses sejam os estímulos que o apóstolo recebeu para obter uma elaboração teológica notável.
O texto, 7.15-25ª: Ele está inserido no bloco (3.21 a 8.39) em que Paulo argumenta positivamente sobre as conseqüências do pecado humano e a ação de Deus.

Gálatas 5.25-6.10 - Plantar e colher o bem

Gálatas 5.25-6.10 Conforme João 6.68, Pedro diz a Jesus que Ele tem a palavra da vida eterna. Não tem outro a ser seguido. Pedro pergunta a...